
Amigos
Olá mais do que nunca amigos e amigas!
Novos amigos que estou amealhando, velhos amigos que não me abandonam (graças a Deus), futuros amigos! Boa noite a todos.
O dia do amigo é popularmente comemorado hoje 18 de abril, mas oficialmente é comemorado em 20 de julho; então, prá não ficarmos de fora, comemoraremos nas duas datas mesmo porque hoje, como eu já disse há algum tempo atrás aqui mesmo no blog, conheço o significado de uma verdadeira amizade.
Amigos que passaram por minha (nossas) vidas, que tiveram de se distanciar geográficamente, mas que estão sempre nas nossas (minhas) orações, em meu pensamento e principalmente no meu coração; amigos dos bons momentos e dos maus momentos.
Cito novamente o que disse na postagem "A amizade sincera é um santo remédio...": Não preciso de um vai dar tudo certo!
Eu preciso de um " vou estar aqui até mesmo quando as coisas derem errado ".
Tenho alguns muitos amigos que tenho certeza se comportam dessa maneira, e agradeço a Deus também por tê-los colocado em meu caminho.Então, recentes, constantes, velhos e futuros: FELIZ DIA DO AMIGO!
Obrigado por vocês existirem.
E por falar em amigo, estive ontém novamente no programa da "minha amiga querida" Márcia Sória na Rádio Norte-Sul AM.1550 afiliada Jovem Pan de Jacarezinho e aproveito a oportunidade para agradecer a todos os profissionais que lá trabalham, pois me recebem sempre de braços abertos para que eu possa divulgar meu trabalho.Grazie per tutto! Ah, o programa da Márcia é o Comando Geral Norte/Sul e vai ao ar todos os dias das 14 às 18 hs. Sexta feira próxima, colocarei no blog na íntegra a entrevista cujo tema foi a família no processo de recuperação do dependente químico.
Por ora, vou comentar algumas coisas ditas durante o programa rápidamente.
Começo dizendo que a Dependência Química ou a doença da Adicção, é uma doença progressiva, incurável e fatal; o dependente se torna doente e a família por sofrer todas as consequências da adicção do "ente querido", torna-se co-dependente ou seja: o ente querido necessitará de ajuda, de tratamento, e a família por sua vez também.
O telefone toca na casa de um dependente 2, 3 horas da manhã, e um sem número de mãos acorrem ao telefone para atendê-lo. É um sufoco, não sabem onde o cidadão (ou cidadã) se encontra, já pensam o pior, aconteceu um acidente, foi preso, morreu, e por aí vai. Verdadeira tortura emocional.
Então, reproduzo 3 tópicos do folheto do AMOR EXIGENTE-FEBRAE-REGIONAL PALMITAL que diz o seguinte:
SÃO DIREITOS INALIENÁVEIS DOS PAIS, RESPONSÁVEIS (pessoas que tem no seios de sua família, um dependente (a) químico:
Direito a ter noites de sono bem dormidas, sem se preocupar, sem ser acordado abruptamente.
Direito a morar em um casa limpa, organizada, receber cooperação nos trabalhos domésticos e cortesia em sua casa.
Direito a não ser desconsiderado, nem maltratado sob pretexto ou forma nenhuma.
A "Família" é o alicerce no processo de recuperação; existem famílias em que o pai ou a mãe (irmãos,tios,maridos,esposas etc...) bebem demais ou se utilizam de "outras drogas. O embrião no caso de uma gravidez, já está bebendo ou utilizando outras substâncias conjuntamente pois, assim como o alimento vai da da mãe para o filho (a) via cordão umbilical, também vão todas as substâncias utilizadas por ela. Em tempo, essa transmissão de substâncias via cordão umbilical trará reflexos ao feto e é o que a medicina chama de genética.
O que vejo ocorrer grandiosamente nas famílias, são as chamadas Adicções Sociais, e no caso da família que têm um ente querido em recuperação, a família também deverá abrir mão, deverá abster-se de substâncias e/ou comportamentos nocivos dentro de casa.
O que ocorre nas famílias?: uso/abuso de bebidas alcoólicas ( e o dependente que se utilizava de outras drogas, geralmente também é dependente do álcool, pois na maioria dos casos a dependência é cruzada), uso/abuso de cigarros, medicamentos (remédios para emagrecimento, contra insônia), comida demais, compras demais, jogos demais, e tudo isso denota compulsividades latentes.
Ouço muito familiares dizer: quem usava drogas, quem bebia demais, é meu filho, minha filha, meu marido, minha esposa e por aí vai, portanto, quem não pode usar é ele (ela) correto?
Sim e não.
Quando trabalho com os dependentes, quando são encaminhados para comunidades, grupos de apoio, psicólogos etc, o trabalho exaustivo é o fazer o dependente enxergar isso mesmo, trazer a responsabilidade para sí, internalizar esse princípio ou seja: quem usava, quem bebia sou eu, e quem não pode fazer uso sou eu, não meus familiares. Correto? como disse anteriormente, sim e não.
Não posso ser tão simplista para aceitar isso como uma verdade definitiva. Se a família é o alicerce, o exemplo deverá partir dos familiares. Se algum membro da família exerce compulsividades dentro do lar, isto afetará diretamente ao dependente!, Lembrem-se, principalmente com relação ao álcool: Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura. O álcool é o detonador, o estopim de todos os outros tipos de drogas. Se o dependente fizer uso do primeiro copo seja lá do que for, detonará o processo novamente, e fatalmente daí meia hora, uma hora, estará buscando sua droga de preferência.
Isso é a experiência que mostra para mim ao longo dos anos, e também é o que aconteceu comigo.
Como disse anteriormente, sexta feira próxima, postarei toda a entrevista no blog e aí poderão inteirar-se do assunto mais adequadamente.
Por ora me despeço, agradecendo a audiência e a paciência, com a música "Canção da América" na voz do 14 BIS, afinal amigo é coisa prá se guardar do lado esquerdo do peito.
HASTA LA VISTA BABY.
Thanks too S.O.S.recados.com e Youtube pelo vídeo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário é muito importante prá q possamos melhorar e dialogar cada vez mais!