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Galerinha do bem! Boa noite!
Fui surpreendido hoje pela manhã, com a notícia de que em São Paulo, camelôs vendem uma mistura de etanol, álcool metílico (aquele usado em produtos de limpeza), corante, adoçante, groselha, que foi popularmente batizado de vinho químico.
O que eu não consigo entender, são as pessoas que compram e bebem; alcoolistas, pessoas dependentes, até consigo entender, mas pessoas ditas normais (aquelas que não tem problema de alcoolismo) beberem essa mistureba, pode ocasionar danos irreversíveis a quem está consumindo esse tipo de substância.
A título de esclarecimento, o alcoolista quando está na fase semifinal ou final do alcoolismo, toma tudo aquilo que vier pela frente (cabe esclarecer que usuários de outras drogas também assim procedem em relação ao álcool). Eu mesmo, na fase ativa terminal de minha doença (digo terminal porque estava no esgoto do inferno já que no fundo do poço tem água cristalina e eu estava além, pela hora da morte realmente), fiz uso de metanol, álcool metílico e tudo quanto era substâncias que pudessem "dar barato", "fazer a cabeça" e isso é compreensível; agora um cidadão que não tem a dependência instalada, comprar e beber esse tipo de substância, poderá sofrer como eu disse anteriormente, traumas irreversíveis em seu organismo.
Meu! as pessoas não se amam mais? que tipo de sedução pode haver em uma pessoa "dita normal, comum" consumir essa "merda"?(me desculpem a palavra chula, mas não encontro outro adjetivo mais apropriado).
Só encontro uma explicação: custo. Imagino que o cidadão tome duas dessa "coisa" e já alopre geral.
Gentem! o teor alcoólico dessa bebida, ultrapassa 90%, isso sem falar em que condições de higiene isso foi manuseado, engarrafado, transportado e como está sendo vendido.
Para uma pessoa não habituada ao beber costumeiramente, o álcool nessas proporções pode levar a uma intoxicação aguda e até ao coma.
Então o consumo dessa mistureba, pode levar o cidadão como já citei ao coma, e até à morte. Se essa bebida for feita com álcool metílico, pode haver um processo de cegueira irreversível, assim afirmou o psiquiatra Dartiu Xavier, da Universidade Federal de São Paulo, ao programa Bom Dia Brasil da Rede Globo.
Então, o cidadão que está vendendo essa "coisa", está preocupado com a saúde de alguém? está preocupado com os problemas que poderão advir do consumo desse produto? não, realmente não está, mas se ele está lá vendendo, é porque têm gente comprando.
De tempos em tempos, aparecem umas "novidades" por aí que realmente me fazem refletir e questionar porque essa busca desesperada de "sair da realidade", fugir não sei prá onde, buscar prazer e diversão onde não vão encontrar certamente; isso me fez lembrar do "chá de fita"! aff!; pessoas pegavam (pegam ainda, dia desses na rádio Norte/Sul, falei do referido chá, e o repórter da emissora, o Edson José, afirmou que alguns adolescentes da cidade de Ourinhos estavam fazendo uso do mesmo).
Então, pegam fitas usadas daquelas de vídeo cassete lembram?, fitas de música (fitas cassete), colocam água prá ferver, botam as fitas dentro, e depois bebem dizendo que dá barato. Só posso dizer: ai ai ai ai ai.
São os modernos alquimistas! são não! já dizia Jorge Benjor em "Os alquimistas estão chegando":Eles são discretos e silenciosos, moram bem longe dos homens! Evitam qualquer relação com pessoas de temperamento sórdido!.
O cidadão que fabrica se é que posso assim dizer e vende uma "porcaria" dessas, realmente é um criminoso, e quem consome, ou é totalmente desinformado, ou é um suicida em potencial, ou é um idiota completo.
De qualquer forma, fica aí o alerta e o testemunho de alguém que já fez uso de todas essas parafernálias inventadas pelo homem e que convenhamos: eu era doente, ainda sou, vou carregar a doença até o final de meus dias, mas falando sério, eu era um grandissíssimo IDIOTA!
A vida tá aí, bonita de se viver! A natureza é sábia, nos fornece tudo de que precisamos! Deus nos dotou de inteligência para apreciarmos tudo o que a vida nos oferece.
Meu! cai na real! busque prazer naquilo que a vida tem prá nos oferecer de melhor, não no fundo de uma garrafa, num pózinho, num cachimbinho ou numa caixinha de medicamentos.
E tô indo, porque cavalo continua não descendo escada, a não ser naquele filme que eu falei, do cavalo do shaolim. ui ui ui ui
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